9 Causas da Fascite Plantar e Tendinite de Aquiles que Você Mais Provavelmente Nunca Pensou
A fascite plantar é uma lesão do tecido conjuntivo na base do pé. Para apreciar as causas da fascite plantar, a função deste tecido deve ser entendida, particularmente no que diz respeito à marcha. A fáscia plantar (PF) é uma fáscia que corre do lado interior do calcanhar e se estende pelo comprimento do pé que se liga aos dedos do pé. O PF suporta o arco do pé, especialmente pouco antes do pé sair do chão durante a caminhada.
Como o pé aterra no chão, ele passa pela pronação. A pronação do pé cria mobilidade no pé. Esta mobilidade permite que o pé se adapte à superfície. O arco baixa sob o peso do corpo e os tecidos são carregados. Esta função de carga deve transformar-se muito rapidamente numa função explosiva (propulsão). O pé é transformado de uma estrutura móvel para uma estrutura estável através da supinação do pé. Quando o pé está numa posição supinada, o pé é estável para a propulsão. O PF contribui para esta estabilidade. Se, em certas circunstâncias, o pé não supina, então a estabilidade do pé será inexistente. Sem o apoio ósseo, capsular e muscular ao pé, o PF será necessário para lidar com mais stress. A tensão excessiva que resulta pode produzir os sintomas clínicos conhecidos como fascite plantar. A consequência mais comum é um rasgamento parcial do PF do calcanhar.
Muitas, mas não todas, as pessoas que sofrem de fascite plantar e mesmo tendinite de Aquiles têm o pé “desbloqueado” devido à falha do pé em supinecer adequadamente antes da fase de empurrar para fora da marcha. A CAUSA pode estar em qualquer parte do corpo. Aqui estão as 9 áreas mais comuns que contribuem para este problema…
PEGA LATERAL – Na mesma perna lateral, os suspeitos são aquelas disfunções que permitem a pronação excessiva do pé, ou impedem a supinação do pé.
- Fraca da articulação do tornozelo. A má curvatura do tornozelo limita a extensão da anca. Quando a carga antes da flexão é diminuída, então a flexão será diminuída.
- Grupo de panturrilha apertada – À medida que o corpo avança sobre o pé, a flexão do tornozelo ocorre no tornozelo e no pé. Normalmente a supinação reduz a dobra do pé, mas se o tornozelo não tem dobra suficiente, então o pé pode permanecer pronunciado para manter a dobra do pé disponível para o corpo.
- Músculos do rabo fracos- Quando o pé passa pela pronação, o rabo inteiro trabalha para absorver as forças. Estes movimentos devem ser desacelerados pelos músculos do traseiro. Se os músculos do rabo não absorvem as forças, o pé pode passar pela pronação excessiva, dificultando a supinação suficiente para o empurrão.
OPPÓSITO PEGA LATERAL – No lado oposto da perna, as causas são condições que impedem o empurrão adequado dessa perna. O empurrão efectivo faz girar a pélvis em direcção à perna da frente. A rotação da pélvis faz com que a perna dianteira gire para fora, ajudando a supinação do pé.
- Falta de curvatura do tornozelo ou grupo muscular apertado da panturrilha – uma má curvatura do tornozelo limita a extensão da anca. Quando a carga antes da flexão é diminuída, então a flexão será diminuída.
- Extensão limitada do quadril – A maior força de flexão vem dos músculos flexores do quadril. Estes músculos serão carregados pelo movimento da extensão do quadril. Sem uma boa extensão do quadril, o empurrão será inferior ao ideal e a rotação da pélvis em direção à perna de pouso será reduzida.
- Painful ou limited big toe extension – À medida que o calcanhar sobe em resposta aos movimentos articulares e contrações musculares do empurrão, o dedo grande do pé passa pela extensão. Se esta extensão do dedo do pé for limitada, a potência da propulsão será “abafada” e a rotação da pélvis reduzida.
Tronco/Corpo – Na caminhada, e especialmente na corrida, as capacidades dos músculos do traseiro da perna de aterragem dependem de ter uma pélvis móvel, mas estável ao mesmo tempo. Se os músculos Core não forem alongados e activados, a pélvis não terá estabilidade móvel, resultando em fraqueza “funcional” dos músculos da anca do mesmo lado.
- Perda do movimento da parte superior das costas – O movimento insuficiente da parte superior das costas pode resultar em carga ineficaz dos músculos Core. Sem a carga do núcleo, a mobilidade pélvica é quase impossível.
- Músculos abdominais fracos – Se o movimento da parte superior das costas estiver disponível, esse movimento deve ser desacelerado pelos abdominais. Então a energia da desaceleração deve ser transformada em força concêntrica, produtora de movimento. A falha dos abdominais em desacelerar e/ou acelerar tanto o tronco quanto a pélvis afetará negativamente a força do quadril.
- Fadiga muscular do pescoço – À medida que o tronco passa por movimento nos três planos criando a carga e explodindo os músculos centrais, o pescoço está realmente experimentando movimento. Com a cabeça olhando para a frente, o movimento do tronco cria um movimento de baixo para cima no pescoço. Se os músculos do pescoço “apertam” com fadiga, ou a cabeça terá que girar de um lado para o outro, ou a cabeça permanecerá estável inibindo o movimento da parte superior das costas.
Exame eficaz de todas as causas, enquanto integrada com o resto do corpo, é o que fazemos na Sala de Treino. Sem uma análise que procure determinar a causa da fascite plantar, a solução permanente não será encontrada e a pessoa continuará a tratar apenas os sintomas. Se você gostaria de aprender mais sobre estratégias de tratamento bem sucedidas para fascite plantar ou tendinite de aquiles, por favor agende uma consulta gratuita com um de nossos médicos especialistas em fisioterapia ligando para 856-874-1166 ou enviando um e-mail para [email protected].
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