O império Asteca foi um império que se expandiu rapidamente. Não é uma surpresa que os guerreiros astecas ocupassem um lugar muito importante na cultura do México central. Mas de onde veio o guerreiro asteca, e como era sua vida?

Formação

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> O guerreiro era uma posição glorificada na sociedade. Não seria surpreendente descobrir que o seu filho queria ir para o exército quando crescesse. Como veremos, também havia recompensas significativas reservadas para o soldado de sucesso.
Os rapazes do império receberiam uma boa educação, não importando quais fossem as suas perspectivas de carreira. Astronomia, retórica, poesia, história e, claro, religião seriam todas disciplinas importantes na escola. Então haveria treinamento real no campo de batalha.
Um menino se tornou um homem na sociedade aos 17 anos de idade. Para um plebeu que queria ir para a guerra, isto significava começar nas fileiras mais baixas do exército. Havia servos, que basicamente só carregavam armas e suprimentos. Depois havia os jovens em formação, que ainda não tinham capturado o seu primeiro prisioneiro. Essa primeira captura foi uma iniciação ao mundo do verdadeiro guerreiro asteca.

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Subir nas fileiras

Capturar prisioneiros era a chave para um guerreiro subir nas fileiras do exército. Para descobrir porque capturar prisioneiros era tão importante, leia sobre a guerra das flores astecas. Capturar alguns prisioneiros era um símbolo de status para um jovem, e recompensas se seguiriam.
Existe alguma discordância sobre exatamente o quão alto um guerreiro poderia subir na sociedade. Será que um guerreiro asteca de sucesso se tornaria parte da “nobreza guerreira”? Ou essa classe só era acessível por ter nascido na família certa?
Sabemos que havia “sociedades” no exército – grupos de cavaleiros que ocupavam uma alta patente e um alto lugar na sociedade. Os maiores (e hoje mais conhecidos) destes eram os Jaguares (ocelomeh) e as Águias (quauhtin). Os homens destas sociedades vestiam uniformes representativos destes animais. Veja estes desenhos de guerreiros astecas para exemplos.
Por vezes eles usavam capacetes de madeira com as insígnias da sua ordem. As classes superiores usavam penas brilhantes, armaduras de algodão acolchoado, mantos de azul (fatos tlahuiztli). Quanto mais alto o posto, mais elaborado era o traje. Os guerreiros astecas também podiam carregar flores, um privilégio normalmente reservado aos nobres.
Algumas vezes um guerreiro receberia um tampão labial feito de pedra polida. A aparência da pedra mudava conforme o soldado subia nas fileiras, mostrando ao mundo que ele era “poderoso em batalha”.

Prêmios na sociedade

Uma pessoa alta nas fileiras tinha mais recompensas na sociedade em geral. Ele poderia estar envolvido na política, por exemplo. Ele tinha acesso a alimentos normalmente reservados para as classes mais altas.

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Mas uma das recompensas mais importantes era a terra. A terra era livre de impostos, e qualquer lucro obtido era seu para manter.
A terra foi concedida para toda a vida. O guerreiro era encorajado a ter uma família, e a propriedade podia ser transmitida como uma herança. Uma vez que um filho tivesse herdado a terra, ele poderia ficar com ela ou vendê-la.
Obviamente estas propriedades tiveram um impacto na sociedade asteca. Guerreiros e suas famílias logo subiram a um lugar muito importante na sociedade, e se tornaram uma espécie de elite.

A vida dos guerreiros astecas

A vida de um guerreiro era muitas vezes curta! Não sabemos quão curta foi, embora saibamos que a expectativa de vida no império era de cerca de 37 anos. Diferentes períodos na vida da civilização asteca viram diferentes quantidades de guerra, é claro.
Quando se soube que uma guerra estava chegando, o homem teve que se preparar para deixar sua família e se juntar às fileiras. Ele pode se juntar a um pequeno grupo, ou a um exército de vários milhares.
Provisões e armas tinham que ser carregadas. As armas comuns astecas incluíam o maquahuitl, os paus, o atlatl, e arcos e flechas (tlahuitolli e mitl).
Marchem entre 19-32km/dia (12-20mi). É claro que os astecas não cavalgavam, e às vezes a área de conflito ficava a alguma distância. Então a batalha começava.
Mais sobre como o guerreiro asteca se encaixava na cultura…

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