Este estudo examina as implicações de se pedir desculpas com uma atribuição interna vs. externa após uma violação de confiança baseada em competência vs. integridade. Ao considerarmos a teoria relativa às diferenças no diagnóstico percebido das informações sobre competência vs. integridade, notamos que as condições onde as atribuições externas seriam mais necessárias para mitigar a culpa são precisamente as condições onde essas atribuições externas são menos prováveis de serem acreditadas. Além disso, estudos empíricos que compararam os benefícios relativos das atribuições externas e internas para reparar a confiança chegaram a conclusões contraditórias em relação à resposta que deveria ser utilizada. Pedimos a 189 estudantes universitários que respondessem a cenários gravados em vídeo nos quais lhes foi pedido que desempenhassem o papel de gerente e tomassem decisões sobre a contratação de um contabilista que tinha arquivado incorrectamente uma declaração de impostos com um empregador anterior. Cada participante foi apresentado com um de quatro cenários, que diferiam em relação ao tipo de violação (competência vs. integridade) e tipo de resposta (pedido de desculpas – interno vs. pedido de desculpas – externo). Os resultados revelaram uma interação significativa pela qual a confiança foi reparada com mais sucesso quando as partes desconfiadas se desculparam com uma atribuição interna, em vez de externa, quando a violação da confiança dizia respeito a questões de competência, mas se desculparam com uma atribuição externa, em vez de interna, quando a violação da confiança dizia respeito a questões de integridade. Estas conclusões sugerem que ser culpado de uma violação baseada na integridade pode ser tão prejudicial para a confiança que qualquer resposta mitigadora, mesmo aquela que os perceptores são susceptíveis de questionar, pode vir a valer a pena.
By adminLeave a Comment on Quando mais culpa é melhor do que menos: The implications of internal vs. external attributions for the repair of trust after a competence- vs. integrity-based trust violation☆