I. O QUE CAUSAS ATRAÇÃO

– As relações são consideradas próximas do topo do que faz uma pessoa feliz, e a ausência de relações significativas pode fazer as pessoas se sentirem solitárias e sem valor.

– Este capítulo explora antecedentes de atração, gosto inicial e amor que se desenvolve em relações próximas.

A. A Próxima Porta da Pessoa: The Propinquity Effect

– As pessoas que, por acaso, são as que você vê e interagem com mais freqüência são as mais prováveis de se tornarem seus amigos e amantes; isto é conhecido como o efeito de propinquência.

– Festinger, Schachter, and Back (1950) acompanharam a formação de amizades entre casais em moradias de pós-graduação; quanto mais próximas umas das outras pessoas viviam, mesmo dentro de um prédio, mais prováveis eram de se tornarem amigas íntimas (Figura 10-1).

– O efeito de propensão funciona por causa do mero efeito de exposição, a descoberta de que quanto mais exposição temos a um estímulo, mais aptos estamos para gostar dele (desde que o estímulo não seja nocivo, caso em que a exposição leva a um maior desagrado).

– Moreland and Beach (1992) teve os confederados a assistir a uma aula 0, 5, 10, ou 15 vezes durante o período; quanto mais visitas, mais eles eram apreciados – mesmo que os confederados não interagissem com os outros alunos (Figura 10-2).

1. Computadores: Proximidade à Longa DistânciaO Encontros online acrescenta uma reviravolta ao efeito de propinquência e os pesquisadores estão começando a estudar este efeito.

– McKenna, Green, & Gleason (2002) fez com que as pessoas se encontrassem cara a cara ou na Internet. Aqueles que se conheceram na Internet sentiram-se mais atraídos uns pelos outros do que aqueles que se conheceram pessoalmente.

– Chan e Cheng (2004) descobriram que as amizades offline eram de maior qualidade em amizades que tinham durado menos de um ano. Em amizades que duraram mais de um ano, as amizades online e offline foram de qualidade semelhante.

B. Similaridade

– Os relacionamentos podem começar em situações de campo fechado, onde as pessoas são forçadas a interagir umas com as outras, e situações de campo aberto, onde as pessoas são livres para se associar ou não como escolherem.

– A semelhança, ou a correspondência entre os interesses, atitudes, valores, origens e/ou personalidade de duas pessoas, alimenta o desenvolvimento de relacionamentos que começam com base na propensão.

1. Opiniões e Personalidade

– Embora a sabedoria popular sugira que a complementaridade, ou atração por opostos, prevalece, a evidência da pesquisa mostra que a similaridade, não a complementaridade, une as pessoas.

– Newcomb (1961) encontrou em um estudo de habitação universitária que a similaridade em background, atitudes e valores previam a formação de amizade. Pessoas que são semelhantes são atraentes porque (a) validam nossa própria auto-estima; e (b) assumimos que as pessoas que discordam de nós têm traços de personalidade negativos.

– Boyden et al. (1984) encontraram forte apoio para similaridade de personalidade nos relacionamentos de homens gays; outros pesquisadores encontram apoio para similaridade nos relacionamentos heterossexuais e amizades.

2. Interpersonal Style

– Similaridade de habilidades de comunicação e estilo interpessoal também aumenta a atração (Burleson & Samter, 1996).

– Relacionamentos nos quais as pessoas não compartilham estilos de comunicação interpessoal são frustrantes e menos propensos a florescer (Burleson, 1994; Duck & Pittman, 1994).

3. Interesses e Experiências

– A semelhança também alimenta a proximidade, levando pessoas semelhantes a escolher situações semelhantes, o que leva ao desenvolvimento de outros laços comuns.

– Há três razões pelas quais a semelhança pode ser tão importante na atração: esperamos que outros semelhantes gostem de nós e, portanto, é mais provável que iniciem relacionamentos; outros semelhantes validam nossas características e crenças; e fazemos inferências sobre o caráter com base na similaridade percebida.

C. Gosto recíproco

– Um dos determinantes mais potentes do nosso gosto por alguém é se acreditarmos que essa pessoa gosta de nós. Gold et al. (1984) mostraram que os homens gostavam muito de uma mulher que não demonstrava gostar verbalmente, mesmo que ela discordasse deles em questões importantes.

– Se acreditarmos que alguém gosta de nós, seremos uma pessoa mais simpática na sua presença; isto os levará a realmente gostar mais de nós – uma profecia auto-realizada (Curtis & Miller, 1986).

– O nível de auto-estima de uma pessoa modera a forma como somos afetados pelo fato de outras pessoas gostarem de nós. Swann e seus colegas têm mostrado que pessoas com auto-estima alta ou moderada gostam, e querem interagir com aqueles que gostam, mas pessoas com baixa auto-estima preferem interagir com alguém que antes os criticou do que alguém que antes os elogiou.

– Este padrão de reação estabelece uma profecia auto-realizadora.

D. Atratividade Física e Gosto

– A atratividade física é um determinante importante do gosto em estudos de primeiras impressões.

– Walster Hatfield et al. (1966) conduziram um estudo clássico de namoro por computador que combinou estudantes aleatoriamente para um encontro às cegas em um baile de orientação para calouros. De todas as características que poderiam determinar o gosto e o desejo de namorar a pessoa novamente, o principal determinante foi a atratividade física.

– Houve um debate sobre as diferenças sexuais na importância da atratividade física. Uma meta-análise de Feingold (1990) conclui que ambos os sexos valorizam a atratividade, embora os homens a valorizem um pouco mais do que as mulheres; entretanto, essa diferença é maior para as atitudes e valores declarados do que para o comportamento real.

– Regan e Berscheid (1997) descobrem que ambos os sexos avaliam a atratividade física como a característica mais importante que determina o desejo do parceiro sexual.

– A atratividade física tem um papel poderoso nas relações homossexuais e heterossexuais (pelo menos entre homens gays).

1. O que é atrativo?

– A mídia nos bombardeia com um padrão de beleza, e também associa personagens bonitos com bons padrões morais; por causa da mídia desenvolvemos padrões compartilhados de beleza.

– Para ambos os sexos, este padrão inclui olhos grandes, maçãs do rosto proeminentes, e um grande sorriso. Para as mulheres, um nariz e queixo pequenos, bochechas estreitas, pupilas grandes e sobrancelhas altas são considerados atraentes; para os homens, um queixo grande é considerado atraente (Cunningham, 1986; Cunningham et al, 1990).

2. Cultural Standards of Beauty

– Surpreendentemente, há uma grande concordância entre culturas no que é considerado fisicamente atraente na face humana.

– Langlois e Roggman fazem a hipótese de que esta concordância pode ser devida a mecanismos evolutivos e sugerem que as faces atraentes são aquelas cujas características são aquelas que são estatisticamente médias. Um teste usando compostos de computador de 16 faces diferentes suporta a hipótese (ver fotografias na pág. 317).

– As faces médias não são as mais atraentes; elas são apenas mais atraentes do que as faces individuais que estão em média no composto. Perrett et al. (1994) mostraram esta distinção num estudo no qual participantes caucasianos e asiáticos classificaram os compostos “altamente atraentes” de ambas as raças como sendo mais atraentes do que os compostos “atraentes médios”.

3. O Poder da Familiaridade

– Esta face estatisticamente média é típica ou familiar. Berscheid e Reis (1998) sugerem que é esta familiaridade que é a variável crucial que explica a atracção; preferimos o familiar e seguro ao não familiar e potencialmente perigoso.

– A familiaridade também está subjacente à propensão, semelhança e gosto recíproco.

4. Pressupostos sobre Pessoas Atraentes

– As pessoas assumem que a atracção física está altamente correlacionada com outros traços desejáveis; isto é conhecido como o estereótipo “o que é belo é bom” (Tabela 10.1). Os belos são considerados mais sociáveis, extravertidos e socialmente competentes que os menos atraentes; e também são vistos como mais sexuais, mais felizes e mais assertivos.

– O estereótipo “o que é belo é bom” parece operar entre culturas; estudantes coreanos, como os norte-americanos, concordam que as pessoas fisicamente atraentes são mais qualificadas socialmente, amigáveis e melhor ajustadas. No entanto, enquanto os individualistas norte-americanos acreditavam que as pessoas bonitas eram independentes e auto-suficientes, os coletivistas coreanos acreditavam que tinham integridade e preocupação com os outros. Assim, as características atraentes incluem aquelas percebidas como atraentes na cultura.

– Há um núcleo de verdade na associação entre atratividade física e sociabilidade; isto pode ser devido a uma profecia auto-realizada. Em apoio a essa idéia, Snyder, Tanke e Berscheid (1977) mostraram que quando os homens pensavam que a mulher com quem estavam falando por telefone era fisicamente atraente, eles agiram mais calorosamente em relação a ela; isso a levou, por sua vez, a agir mais quente, mais confiante e mais animada. Anderson e Bem (1981) replicaram o estudo mostrando o mesmo efeito para as crenças das mulheres sobre a atratividade masculina.

– Três meta-análises examinando o efeito da atratividade não encontraram diferença de gênero, indicando que a atratividade física é tão importante para as mulheres quanto para os homens.

E. Teorias da Atração Interpessoal: Intercâmbio Social e Equidade

1. Teoria da Troca Social,

– A teoria da troca social afirma que o que as pessoas sentem sobre uma relação depende da sua percepção das recompensas e custos da relação, do tipo de relação que acreditam merecer ou esperar ter (o seu nível de comparação) e das suas chances de ter uma relação melhor com outra pessoa (o seu nível de comparação para alternativas).

– O resultado de uma relação é a sua recompensa menos os seus custos. O quão satisfeito alguém está com este resultado depende do seu nível de comparação e a probabilidade de permanecer numa relação insatisfatória é determinada pelo nível de comparação de alternativas.

– Geralmente a evidência da pesquisa suporta a teoria.

2. Teoria da Equidade

– A teoria da Equidade argumenta que as pessoas são mais felizes com relacionamentos nos quais as recompensas e os custos que uma pessoa experimenta e as contribuições que ela faz para o relacionamento são aproximadamente iguais às recompensas, custos e contribuições da outra pessoa. De acordo com a teoria, tanto os parceiros sub e sobre-beneficiados devem ser motivados a restaurar a equidade, embora a pesquisa descubra que isto é mais verdadeiro para os sub-beneficiados.

RELAÇÕES DE FALAÇÃO

– Até recentemente, havia pouca pesquisa em psicologia social sobre relações duradouras porque são mais difíceis de estudar cientificamente: a atribuição aleatória é impossível, e os sentimentos podem ser difíceis de medir.

A. Definindo o Amor

– Parece haver múltiplos tipos de amor; diferentes escalas para medir estes foram desenvolvidas na última década.

1. Amor Companheiro versus Amor Apaixonado

– Amor Companheiro é o sentimento de intimidade e afecto que sentimos por outra pessoa quando nos preocupamos profundamente com a pessoa mas não experimentamos necessariamente paixão ou excitação na sua presença.

– O amor apaixonado é o sentimento de intensa saudade, acompanhado de excitação fisiológica, sentimos por outra pessoa; quando o nosso amor é recíproco, sentimos grande realização e êxtase, mas quando não é, sentimos tristeza e desespero.

– As pesquisas transculturais indicam que os americanos valorizam a paixão sobre o amor companheiro, enquanto os chineses fazem o contrário; a Taita da África Oriental valoriza ambos igualmente. Jankowiak e Fischer (1992) encontraram evidências de amor apaixonado em 147 sociedades (ver Tabela 10.2).

B. Cultura e Amor

– A cultura desempenha um papel na forma como as pessoas rotulam suas experiências e o que elas esperam delas.

– Por exemplo, o conceito japonês de amae (um estado emocional muito positivo no qual uma pessoa é um objeto de amor totalmente passivo cuidado pelo parceiro romântico) não tem equivalente em inglês; o conceito chinês de gan qing inclui amor prático e ajuda como romântico; e o conceito coreano de selva expressa o laço desenvolvido ao longo do tempo e da experiência que une duas pessoas em relações positivas ou negativas.

– Shaver et al. (1992) encontraram tanto semelhanças como diferenças nos conceitos de amor entre culturas em uma tarefa de classificação de conceitos; por exemplo, os chineses têm muitos conceitos de amor que também são tristes.

– Similarmente, Rothbaum e Tsang (1998) examinaram a letra de canções de amor populares nos EUA. e China e descobriram que as canções de amor chinesas tinham significativamente mais referências ao sofrimento, com base na crença da cultura chinesa na predestinação das relações interpessoais (yuan); contudo, as canções de amor chinesas eram tão apaixonadas e eróticas quanto as americanas.

– Dion e Dion (1988, 1993) sugerem que o amor romântico é uma base importante para o casamento nas sociedades individualistas, mas é menos valorizado nas coletivistas, onde os desejos da família e de outros membros do grupo contam mais.

– Levine et al (1995) descobriram que o casamento por amor era mais importante para os participantes ocidentais e ocidentalizados e de menor importância para os participantes em países menos desenvolvidos do leste.

– Assim, enquanto o amor romântico pode ser quase universal entre culturas, regras diferentes alteram como esse estado é vivido e expresso.

AMOR E RELAÇÕES

– Esta seção examina como os fatores examinados na formação de relacionamentos se jogam ao longo do tempo.

A. Evolução e Amor: Escolhendo um Mate

– A biologia evolutiva julga a “aptidão” de um animal em termos de seu sucesso reprodutivo; a abordagem evolutiva do amor afirma que homens e mulheres são atraídos por características diferentes um do outro: os homens são atraídos pela aparência das mulheres; as mulheres são atraídas pelos recursos dos homens – porque estes fomentam o sucesso reprodutivo.

– Buss e seus colegas sugerem que esta abordagem explica as diferentes estratégias de homens e mulheres nas relações românticas. Os dados que são favoráveis vêm de estudos transculturais de preferências nos relacionamentos e de descobertas de que os homens estão mais perturbados pela infidelidade sexual e as mulheres pela infidelidade emocional. Gangestead e Buss (1993) mostram que a atratividade física (possivelmente associada à saúde) é especialmente valorizada em regiões do mundo onde a doença é comum. No entanto, esta preferência existia para ambos os sexos, apoiando a perspectiva evolutiva em geral, mas questionando as diferenças de gênero propostas.

– As críticas à teoria são de que alguns aspectos da mesma são intocáveis; que é uma simplificação excessiva (particularmente no que diz respeito às diferenças de género na preferência pela atractividade física), e que os dados sobre diferenças de género na importância da atractividade física e dos recursos económicos fornecem apenas um apoio misto. Finalmente, alguns pesquisadores acreditam que os resultados podem ser explicados pelo fato de que, em todo o mundo, as mulheres têm menos recursos do que os homens. Em apoio a esta última interpretação, Gangestead (1993) encontrou uma associação entre os recursos econômicos das mulheres e sua preferência por um homem fisicamente atraente.

B. Estilos de Apego em Relações Íntimas

– A abordagem dos estilos de apego (baseada no trabalho de Bowlsby e Ainsworth) para estreitar relacionamentos foca nas expectativas que as pessoas desenvolvem sobre relacionamentos baseados na relação que tiveram com seu cuidador primário quando eram bebês. A teoria sugere que estes influenciam os tipos de relacionamentos que temos como adultos.

– O estilo de apego seguro desenvolve-se naqueles que têm cuidadores responsivos como bebês e é caracterizado pela confiança, a falta de preocupação em ser abandonado, e a visão de que se é digno e bem apreciado. O estilo de apego evitado desenvolve-se naqueles que têm cuidadores distantes e distantes como bebês e é caracterizado pela supressão das necessidades de apego porque as tentativas de ser íntimo têm sido rejeitadas; pessoas com este estilo têm dificuldade em desenvolver relações íntimas; o estilo de apego ansioso/ambivalente desenvolve-se naqueles que tiveram cuidadores incoerentes e prepotentes como bebês e é caracterizado pela preocupação de que os outros não retribuam o desejo de intimidade, resultando em níveis de ansiedade superiores à média.

– O pressuposto chave da teoria é que o estilo de apego que aprendemos como bebês se torna nosso esquema de relacionamentos e se generaliza a todos os nossos relacionamentos com os outros.

– Hazen and Shaver (1987) pediu às pessoas que selecionassem um dos três descritores gerais do estilo de apego (apresentado na Tabela 10-3); sua seleção estava relacionada com a qualidade de seus relacionamentos românticos. Este e outros dados que ligam os relatos de relacionamentos das pessoas com seus pais aos relatos de relacionamentos românticos são consistentes com a teoria do apego.

– Collins e Feeney (2004) trouxeram casais heterossexuais para o laboratório e mediram seus estilos de apego; a um membro do díada foi então dito que eles teriam que fazer um discurso, a outra pessoa esperou do lado de fora. O orador recebeu notas muito favoráveis ou menos favoráveis, supostamente escritas pelo seu parceiro. Não houve diferença entre os participantes que receberam os apontamentos de apoio. Quando os participantes receberam as notas de menos apoio, evita-se que os participantes vejam as notas de forma mais negativa. A segunda nota (recebida após o discurso) foi percebida como mais negativa pelos participantes muito ansiosos. Os indivíduos seguros tomaram as notas a passos largos e interpretaram-nas como mais neutras no tom do que os outros participantes.

1. Combinações de Estilo de Apego

– O estilo de apego afecta a comunicação numa relação e as atribuições que os parceiros fazem um sobre o outro.

– Kirkpatrick e Davis (1994) estudaram casais em que um membro era evitador e outro ansioso/ambivalente; enquanto as expectativas destes dois tipos são complementares, estas relações são baixas em satisfação e altas em problemas de comunicação. Apesar disso, as mulheres ansiosas que se emparelhavam com homens evitadores tinham relações muito estáveis porque atribuem os problemas de relacionamento ao gênero do parceiro. Em contraste, casais em que o homem é ansioso e a mulher é evitadora não duram muito porque o comportamento de cada pessoa é visto como especialmente preocupante porque se desvia do estereótipo.

– Os estilos de apego podem mudar com o tempo e no contexto de relacionamentos diferentes.

C. Intercâmbio Social nas Relações de Longo Prazo

– A pesquisa tem mostrado amplo apoio à teoria do intercâmbio social nas relações íntimas. Rusbult (1983) descobre que as recompensas são sempre importantes na determinação do resultado das relações, enquanto os custos se tornam cada vez mais importantes ao longo do tempo. Seu modelo de investimento em relacionamentos define investimentos como qualquer coisa que as pessoas tenham colocado em relacionamentos que seriam perdidos se eles os deixassem. Quanto maior o investimento, menos provável é que as pessoas deixem um relacionamento, mesmo que a satisfação seja baixa e outras alternativas pareçam promissoras (Figuras 10.3 e 10.4). Assim, o compromisso das pessoas com um relacionamento depende da sua satisfação com o relacionamento, da sua visão de alternativas e do quanto investiram no relacionamento.

-Van Lange et al. (1997) descobriram que o modelo de investimento prevê a disposição dos casais em fazer sacrifícios pela relação.

-Rusbult e Martz (1995) pesquisaram mulheres num abrigo de mulheres espancadas e descobriram que aquelas que tinham ficado numa relação abusiva estavam menos insatisfeitas, tinham menos alternativas e tinham maiores investimentos nos seus casamentos.

D. Equidade nas relações de longo prazo

– Nas relações novas ou casuais, as pessoas trocam benefícios “em espécie”; nas relações íntimas, as pessoas trocam recursos muito diferentes e são mais soltas quanto a isso.

– Relações de troca são relações governadas pela necessidade de equidade; enquanto relações comunitárias são relações em que a principal preocupação das pessoas é ser sensível às necessidades da outra pessoa.

– Clark e seus colegas demonstraram isso fazendo com que a pessoa interagisse com um outro atraente que foi apresentado como sendo ou novo na área e interessado em fazer novos amigos (promovendo uma orientação comunitária) ou apenas visitando por um breve tempo (promovendo uma orientação de intercâmbio). As pessoas na condição de orientação comunitária estavam menos interessadas em uma contabilização dos resultados por tetina (Figura 10-5). Estes e outros estudos mostram que as amizades são mais comunitárias do que as amizades de conhecidos.

– As pessoas em relacionamentos comunitários não estão completamente despreocupadas com a equidade – se o relacionamento for desigual, elas ficarão insatisfeitas. No entanto, a contabilidade é mais solta e ocorre com o tempo.

– RELAÇÕES INTIMATIVAS DE ENTREGA

– A taxa de divórcio americano ainda é de quase 50. Além disso, os relacionamentos românticos fora do casamento terminam todos os dias.

A. O Processo de Rompimento

– Duck (1982) teoriza que existem quatro estágios de dissolução de uma relação: intrapessoal (focalizando a insatisfação), diádica (revelando-as ao parceiro), social (anunciando a ruptura aos outros), e de volta ao intrapessoal (elaborando relatos da ruptura à medida que nos recuperamos dela) (Figura 10-6).

– Rusbult et al. elaboraram a teoria da troca social para criar uma tipologia de quatro tipos de comportamento que ocorrem em relações problemáticas: saída (prejudicando ou terminando a relação), voz (ativamente, construtivamente tentando melhorar as condições), lealdade (passiva e otimista esperando as condições para melhorar), e negligência (passivamente permitindo que as condições se deteriorem). Estes quatro tipos variam ao longo das duas dimensões de quão construtivas versus destrutivas são e de quão activas versus passivas são. A pesquisa de Rusbult sugere que os comportamentos destrutivos prejudicam as relações mais do que o comportamento construtivo ajuda, e que se ambos os parceiros agem destrutivamente, a relação normalmente termina.

– Femlee (1995) descobriu que 30% das separações na faculdade eram “atrações fatais”: as qualidades que eram inicialmente atraentes mais tarde se tornaram as razões para uma separação.

– Pesquisas recentes não mostram diferença de sexo em quem termina as relações românticas.

B. A Experiência do rompimento

– Akert e outros acham que o papel que as pessoas desempenham em uma separação é um determinante chave de como se sentem sobre isso: os breakes foram os mais perturbados, os menos quebrados e os mútuos no meio. As mulheres experimentaram emoções um pouco mais negativas do que os homens. E se as pessoas queriam continuar amigas dependia do sexo: os homens só estavam interessados se a separação tivesse sido mútua; as mulheres estavam mais interessadas em geral, especialmente se elas tivessem sido as breakee (Figura 10-7).

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