Tempos antigos
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Desde que alguém tem feito, fornecido e distribuído bens ou serviços, tem havido algum tipo de economia; as economias cresceram à medida que as sociedades cresceram e se tornaram mais complexas. Os babilônios e suas cidades vizinhas desenvolveram mais tarde o mais antigo sistema de economia como pensamos, em termos de regras/leis sobre dívidas, contratos legais e códigos legais relacionados a práticas comerciais e propriedade privada.
Os babilônios e suas cidades vizinhas desenvolveram formas de economia comparáveis aos conceitos da sociedade civil (lei) atualmente utilizados. Eles desenvolveram os primeiros sistemas legais e administrativos codificados conhecidos, completos com tribunais, prisões e registros governamentais.
A economia antiga era baseada principalmente na agricultura de subsistência. O Shekel referia-se a uma antiga unidade de peso e moeda. O primeiro uso do termo veio da Mesopotâmia cerca de 3000 a.C. e referia-se a uma massa específica de cevada que relacionava outros valores numa métrica como prata, bronze, cobre, etc. A cevada/shekel era originalmente tanto uma unidade de moeda como uma unidade de peso, assim como a libra esterlina era originalmente uma unidade que denominava uma massa de prata de uma libra.
Para a maioria das pessoas, a troca de bens ocorria através de relações sociais. Havia também comerciantes que faziam permutas nos mercados. Na Grécia Antiga, onde a atual palavra inglesa ‘economy’ originou, muitas pessoas eram escravos de laços dos proprietários de imóveis. A discussão econômica era impulsionada pela escassez.
Idades médias
Nos tempos medievais, o que hoje chamamos de economia não estava longe do nível de subsistência. A maioria das trocas ocorria dentro de grupos sociais. Além disso, os grandes conquistadores levantavam o que hoje chamamos de capital de risco (de ventura, itálico; risco) para financiar suas capturas. O capital deveria ser reembolsado pelos bens que eles criariam no Novo Mundo. Os descobrimentos de Marco Polo (1254-1324), Cristóvão Colombo (1451-1506) e Vasco da Gama (1469-1524) levaram a uma primeira economia global. As primeiras empresas foram estabelecimentos comerciais. Em 1513, foi fundada a primeira bolsa de valores em Antuérpia. A economia na época significava principalmente comércio.
Euros tempos modernos
As capturas europeias tornaram-se filiais dos estados europeus, as chamadas colónias. A secularização na Europa permitiu aos estados usar a imensa propriedade da igreja para o desenvolvimento das cidades. A influência dos nobres diminuiu. Os primeiros Secretários de Estado para a economia começaram o seu trabalho. Banqueiros como Amschel Mayer Rothschild (1773-1855) começaram a financiar projetos nacionais, como guerras e infra-estrutura. Economia a partir de então significou economia nacional como um tópico para as atividades econômicas dos cidadãos de um estado.
Revolução Industrial
O primeiro economista no verdadeiro significado moderno da palavra foi o escocês Adam Smith (1723-1790) que se inspirou em parte nas idéias de fisiocracia, uma reação ao mercantilismo e também mais tarde estudante de Economia, Adam Mari. Ele definiu os elementos de uma economia nacional: os produtos são oferecidos a um preço natural gerado pelo uso da concorrência – oferta e procura – e pela divisão do trabalho. Ele sustentou que o motivo básico para o livre comércio é o interesse próprio humano. A chamada hipótese do interesse próprio tornou-se a base antropológica da economia. Thomas Malthus (1766-1834) transferiu a idéia de oferta e demanda para o problema da superpopulação.
A Revolução Industrial foi um período do século 18 ao século 19, onde grandes mudanças na agricultura, manufatura, mineração e transporte tiveram um efeito profundo nas condições sócio-econômicas e culturais começando no Reino Unido, depois se espalhando pela Europa, América do Norte e eventualmente pelo mundo. O início da Revolução Industrial marcou uma importante virada na história da humanidade; quase todos os aspectos da vida cotidiana acabaram sendo influenciados de alguma forma. Na Europa, o capitalismo selvagem começou a substituir o sistema do mercantilismo (hoje: o protecionismo) e levou ao crescimento econômico. O período de hoje é chamado de revolução industrial porque o sistema de Produção, produção e divisão do trabalho permitiu a produção em massa de bens.
Reconhecimento do conceito de “economia”
O conceito contemporâneo de “economia” não era popularmente conhecido até a Grande Depressão americana nos anos 30.
Após o caos de duas Guerras Mundiais e a Grande Depressão devastadora, os decisores políticos procuraram novas formas de controlar o curso da economia. Isto foi explorado e discutido por Friedrich August von Hayek (1899-1992) e Milton Friedman (1912-2006) que defenderam um livre comércio global e são supostamente os pais do chamado neoliberalismo. Contudo, a opinião predominante foi a de John Maynard Keynes (1883-1946), que defendeu um controle mais forte dos mercados pelo Estado. A teoria de que o Estado pode aliviar os problemas econômicos e instigar o crescimento econômico através da manipulação estatal da demanda agregada é chamada de Keynesianismo em sua homenagem. No final dos anos 50, o crescimento econômico na América e na Europa – muitas vezes chamado Wirtschaftswunder (ger: milagre econômico) – criou uma nova forma de economia: a economia de consumo de massa. Em 1958, John Kenneth Galbraith (1908-2006) foi o primeiro a falar de uma sociedade próspera. Na maioria dos países o sistema económico é chamado de economia social de mercado.
Final do século XX – início do século XXI
Com a difusão da Internet como meio de comunicação e mídia de massa, especialmente depois de 2000-2001, a idéia de Internet e economia da informação é dada lugar devido à crescente importância do comércio eletrônico e dos negócios eletrônicos, também é criado o termo para uma sociedade da informação global como o entendimento de um novo tipo de sociedade “all-connected”. No final dos anos 2000, o novo tipo de economias e expansões econômicas de países como China, Brasil e Índia despertam a atenção e o interesse de países diferentes das economias e modelos econômicos ocidentais normalmente dominantes.